sábado, 26 de abril de 2008

Na terra da vaca holandesa

Se a primeira impressão é a que fica, então vou viver uma eterna paixão pela Holanda. Uma vez ouvi dizer que o dutch (holandês) é o brasileiro da Europa. Não sei se a comparação é totalmente verdade, mas vocês podem tirar suas próprias conclusões sobre nosso primeiro contato na terra dos tamancos, tulipas e moinhos. Logo que descemos do ônibus que nos trouxe de Paris para Amsterdã procuramos alguém que pudesse nos ajudar a encontrar o trem para Zwollen, uma cidade a cerca de uma hora da capital. Minha amiga brasileira, que nos aguardava na cidadezinha, já tinha nos avisado que os holandeses falam inglês fluentemente (e diferente dos franceses, não têm problema algum com isso). Só não sabia que seriamos tratados com tanta gentileza. Quando chegamos no guichê de compra de bilhetes, o rapaz logo perguntou se participaríamos do dia da Rainha Beatrix, o feriado mais importante do país, que acontece no dia 30 de abril. Tudo em inglês, graças a Deus (pois o holandês, meu filho, nem vale a pena tentar). Tudo acompanhado de um sorriso. E mais, ele não cobrou a taxa administrativa de 0,20 euros de quando o bilhete é comprado no guichê (mas é isento nas máquinas de auto-atendimento). Por que do desconto? Segundo o atendente, somos visita e recém-chegados na Holanda. Se você se perguntou agora: só 0,20 centavos de euro de desconto? Lembre-se de que de grão em grão a galinha enche o papo. E, segundo, saiba que em um posto de gasolina na Escócia, meu marido gastou 20,01 libras de gasolina e a caixa cobrou o 1 centavo mesmo que o ele tivesse uma nota de 20 e outra de 10. Ou seja, se existem similaridades entre os brasileiros e os holandeses, acabei de descobrir duas: adoramos turistas e sabemos dar um jeitinho.

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