quinta-feira, 26 de junho de 2008

Dieta do preço

Feira-livre em Roterdã (Holanda). Se você tiver a possibilidade de fazer a própria comida, vá as compras! Supermecados, feiras, quitandas etc. Quem não procura, não acha!
Cada refeição durante uma viagem na Europa carrega um duplo desafio: como comer bem e barato? Bem diferente do Brasil, em que facilmente se encontra um prato feito, nosso famoso P.F., por preços que variam entre R$ 3 e R$ 10. Aliás, comida saudável no Brasil é a mais barata que existe: feijão, arroz, mandioca, frutas, verduras e legumes em geral, extensa variedade de peixes e frutos do mar, abundância de aves e suínos e muita carne vermelha da melhor qualidade. E melhor: tudo é fresco. Qualidade rara em um continente como a Europa em que a maior parte dos ingredientes é importado. A banana sai verde do Brasil para ser consumida madura por aqui. É claro que, nessa longa viagem, perde-se muito do sabor e o preço fica mais salgado. Por essa razão, apenas alguns ingredientes locais são um pouco mais baratos, como por exemplo batatas, carne de porco, vinhos e queijos. Mas é impossível, ainda mais para brasileiros mal acostumados como nós, comer só isso o tempo todo. A solução para muitos turistas é viver de comidas e bebidas industrializadas. E a dieta? Vai para o espaço. Depois de alguns meses viajando pela Europa cheguei a uma conclusão: comer bem não engorda, mas pode custar caro.

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