domingo, 7 de setembro de 2008

Vistos para brasileiros

Por morarmos em um país continental, que comporta quase todo tipo de destino turístico, nós brasileiros em geral não temos muita experiência em viagens ao exterior. A Europa, por exemplo, cuja dimensão do continente é equivalente a metade do Brasil, obriga europeus a transitar entre um país e outro com freqüência. Obviamente, os problemas foram reduzidos com tratados como o Acordo de Schengen. De qualquer maneira, antes de se empolgar em viagens para o exterior comprando passagens e fazendo reservas em albergues ou hotéis, lembre-se de certificar-se sobre a necessidade de visto. Para isso, reunimos alguns links de sites (veja a seção "Vistos / Embaixadas" na barra lateral) que podem auxiliar na busca por informações. Como a legislação sobre vistos altera rapidamente de país para país, uma ligação ou visita à embaixada ou ao consulado mais próximo vai garantir dados confiáveis. Portanto, não confie cegamente na internet!!!

A posse de uma passaporte brasileiro, ao contrário do que pode parecer, garante entrada em muitos países sem a necessidade de visto (apenas o carimbo na imigração) ou visto prévio, que poderá ser obtido mediante a pagamento de taxa na chegada ao país, em aeroportos ou fronteiras terrestres. Vistos podem ser obtidos em qualquer país onde haja um serviço consular do país de destino, dispensando a emissão de todos os vistos para os países que você pretende visitar antecipadamente no Brasil, o que não deixa de ser uma boa idéia. Se possível, tente obter o novo passaporte brasileiro (azul), produzido de acordo com os padrões de segurança internacional e emitido desde dezembro de 2006. Isso pode facilitar a obtenção de vistos, em especial para os países mais desenvolvidos (ou primeiro mundo, chame como quiser). Como medida preventiva, também tenha consigo, além do passaporte, documentos que podem eventualmente ser exigidos na solitação de vistos, entre eles: fotos, certidão de casamento (se for o caso), declaração de imposto de renda, comprovante de residência e documentos adicionais que comprovem uma estreita ligação com o Brasil.

DICA PARA JORNALISTAS: Em países da Ásia e do Oriente Médio onde não há imprensa livre por conta de regimes totalitários, evite preencher o campo "Ocupação" como "Jornalista". Tente substituir por ocupações como "Estudante", "Empresário/a", "Dona de casa" ou, se for o seu caso, dê prioridade a uma segunda profissão, desde que não seja no área de jornalismo. Enfrentamos esse problema na solicitação de nossos vistos para a Índia. Por motivos de comprovação de renda, listei minha atual ocupação como "Empresário", que de fato é meu caso, além de ser jornalista. Mas a Renata identificou-se como "Jornalista", como sempre tem feito. Logo de início, o funcionário demonstrou restrição a esse fato, nos bombardeando com perguntas sobre nossos interesses no país. Rapidamente explicamos que nosso interesse é exclusivamente turístiscos e que atualmente ela não está empregada, o que é verdade. Ainda assim, ela teve que escrever uma declaração de próprio punho afirmando que não produzirá qualquer tipo de reportagem sobre a Índia.

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