terça-feira, 29 de abril de 2008

Em busca de uma nova planta pro seu jardim?

A tulipa é a flor mais bonita que já encontrei pessoalmente. Agora, se você já se cansou da mesmice de suas plantas, eis aí uma alternativa pra quem gosta de cultivar o verde em suas vidas.

Nem preciso dizer que a Holanda é "mucho loco". No momento, estamos viajando (entanda como quiser) pelo interior do país e devemos fechar nossa passagem pelas Netherlands em Amsterdã, lógico. Como nesse país tudo é muito perto, acabamos tropeçando na capital e já experimentamos um pouquinho do clima da cidade. No entanto, como gostam de enfatizar os holandeses, "Amsterdã não é a Holanda". E de fato, aquela idéia de um país cheio de gente libertina e amoral é um constante equivoco. O lance é o seguinte: pro holandês tá tudo bem se você quer "tirar o atraso" ou ficar doidão, desde que isso não se torne um inconveniente. Atualmente, estamos em Zwolle, uma cidade do interior relativamente grande para os padrões locais (+/- 120 mil habitantes). Devemos ir para o norte com alguns amigos (holandeses e brasileiros) para comemorar o Dia da Rainha, o feriado nacional mais importante do ano e que marca o início das temporadas de primavera e verão no país. Depois passaremos por Roterdã, cuja arquitetura contemporânea é uma das mais admiradas do mundo. Vale ressaltar que a cidade foi completamente destruída durante a WWII. Daí, rumo para Amsterdã. Por enquanto, é isso!

As primeiras fotos já estão no Orkut da Renata.

sábado, 26 de abril de 2008

Na terra da vaca holandesa

Se a primeira impressão é a que fica, então vou viver uma eterna paixão pela Holanda. Uma vez ouvi dizer que o dutch (holandês) é o brasileiro da Europa. Não sei se a comparação é totalmente verdade, mas vocês podem tirar suas próprias conclusões sobre nosso primeiro contato na terra dos tamancos, tulipas e moinhos. Logo que descemos do ônibus que nos trouxe de Paris para Amsterdã procuramos alguém que pudesse nos ajudar a encontrar o trem para Zwollen, uma cidade a cerca de uma hora da capital. Minha amiga brasileira, que nos aguardava na cidadezinha, já tinha nos avisado que os holandeses falam inglês fluentemente (e diferente dos franceses, não têm problema algum com isso). Só não sabia que seriamos tratados com tanta gentileza. Quando chegamos no guichê de compra de bilhetes, o rapaz logo perguntou se participaríamos do dia da Rainha Beatrix, o feriado mais importante do país, que acontece no dia 30 de abril. Tudo em inglês, graças a Deus (pois o holandês, meu filho, nem vale a pena tentar). Tudo acompanhado de um sorriso. E mais, ele não cobrou a taxa administrativa de 0,20 euros de quando o bilhete é comprado no guichê (mas é isento nas máquinas de auto-atendimento). Por que do desconto? Segundo o atendente, somos visita e recém-chegados na Holanda. Se você se perguntou agora: só 0,20 centavos de euro de desconto? Lembre-se de que de grão em grão a galinha enche o papo. E, segundo, saiba que em um posto de gasolina na Escócia, meu marido gastou 20,01 libras de gasolina e a caixa cobrou o 1 centavo mesmo que o ele tivesse uma nota de 20 e outra de 10. Ou seja, se existem similaridades entre os brasileiros e os holandeses, acabei de descobrir duas: adoramos turistas e sabemos dar um jeitinho.

terça-feira, 22 de abril de 2008

Paris c'est "casqué"...


Os terapeutas fazem de tudo pra esconder isso... Mas aqui vai a fórmula do casamento românnnntico: Paris. Tudo bem que quando acaba a viagem, o romantismo acaba junto. Um bom motivo pra sempre voltar a Paris...

Paris é casca! Mas quem pensa que vou falar mal dessas bandas, se engana. Não só gostei da terra, como até o mau-humor dos parisienses me agrada. Ao contrário do excesso de polidez dos ingleses (que podem não gostar de uma coisa, mas abanam a cabeça em corcondância e sorriem... tipo, "eu concordo com você, mas vou ter que cortar a sua cabeça"... comportamento que não por acaso já levou os bretões a controlar nada menos que 40% do planeta), os franceses dizem o que pensam, e na lata. Claro que isso não os redime da megalomania napoleônica e nem de construir carros cuja manutenção custa caro pra c******. De qualquer maneira, a coisa aqui na Fraça rola mais solta, à moda dos latinos. Sujeira no chão, trânsito alucinado, desorganização, falta de modos etc. Mas tudo com muito, muito charme. E com orgulho de ser o que é, sem ficar andando e c**ando pra quem quer que seja. Não tão nem aí... mesmo! 100% atitude! Quem vier pra Fraça esperando encontrar gente civilizada e careta, tá no lugar errado. Amigo, desde que você não saque aquele seu inglês sem-vergonha pra tentar obter uma informação dum francês, tudo flui... Arranhe um francês de viagem do bem miserável, diga que você é brasileiro e se (só se... não ouse soltar sequer um "I'm sorry!") o sujeito liberar você pra falar inglês, então beleza. Caso contrário, você vai despertar o pior lado desses comedores de baguete. Infelizmente, vamos gastar apenas três ou quatro dias por aqui. Mas quero muito voltar pra explorar o countryside (êpa.... o interioRRR, ou melhor "la campagne") da França. As vinículas, a costa e, quem sabe, os alpes. Por enquanto, Paris já tá arrebentando. Destino mais que obrigatório para brasileiros interessados na Europa. Se for gastar a porcaria desse seu dinheiro, faça isso aqui na França, s’il vous plaît.

Pra não perder o hábito, fotos no Orkut da Renata.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Cidade das bicicletas


Em Oxford só os prédios são centenários, pois a população é bem jovem e o clima da cidade é diferente de outras partes do Reino Unido, onde há grande concentração de velhinhos.

Ufa! Finalmente caras mais jovens no Reino Unido. Visitamos Oxford, cidade referência – assim como Cambridge – quando o assunto é ensino universitário de qualidade na Inglaterra. Encontramos vários estudantes nas ruas, voltando ou indo para as aulas (já que os campi são espalhados pela cidade) todos de bicicleta.
É bom dizer que não tenho nada contra as cabeças brancas, mas encontramos uma nação lotada de gente na melhor idade, como alguns gostam de chamar. Aqui, pelo menos, pegar a fila da terceira idade no caixa do banco não é nenhuma vantagem.
Mas voltando a Oxford. Trata-se de uma cidade que qualquer um que goste de estudar ou pesquisar iria curtir. Com uma história e um professor de primeira linha atrás de cada porta. A cidade gira em torno do saber.
No entanto, se você nunca foi um CDF na escola e gostava mesmo era do fundo da sala, a vida social parece intensa. Em plena segunda-feira, 11h da manhã, encontramos pubs abertos e o povo descendo uma cerveja. Nota importante: a temperatura ambiente mais gelada do que a da cerveja. Só para quem gosta.

Pedras mágicas



Pra ninguém duvidar que estivemos lá, veja a gente na foto ao lado das Stonehenges. Uma visão fantástica e uma experiência mística.

Nos últimos dias, estivemos numa viagem pelo sul da Inglaterra. Amazing! Um lugar lindíssimo e surpreendentemente mais quente o resto do Reino Unido (tubo que que seja apenas 0,5º C a mais). Tivemos muita sorte nessa breve incursão e pegamos dois dias de muito sol. Em particular, um dos lugares mais fantásticos nessa área são as Stonehenges (aquela formação ancestral de pedras, para saber mais clique aqui). Na verdade, aquela obra heregida há mais de 5.000 anos é menor do que geralmente a gente imagina. Porém, é uma experiência interessante estar pessoalmente em um lugar que habita a nossa imaginação. Sem contar que aquelas pedras são absurdamente fotogênicas. A cada passo, um clique! Acho que tirei umas 50 fotos. Enfim, enquanto o interior do Reino Unido é pitoresco e carregadíssimo de história, a costa é de uma beleza deslumbrante. A costa sul abriga uma das áreas mais belas, Durdle Door, uma praia pra fazer frente às praias brasileiras do nordeste brasileiro. Exceto pelo frio e pelas pedras no lugar da areia. É outra daquelas experiências em que não paramos de tirar fotos e mais fotos. Bom, como sempre, as fotos podem ser conferidas no visitadíssimo Orkut da Renata, que não pára de atrair leitores. Portanto, passem por lá, ok!?

domingo, 13 de abril de 2008

Tem que ser macho pra usar saia...


Impossível não se deleitar com uma visita a uma das dezenas de destilarias do puro malte escocês... depois da terceira dose de um Chivas Regal 18 anos, claro!

Aqui na Escócia, o bicho pega debaixo da saia! É frio pra c... nas Highlands, portanto o sujeito tem que ser muito macho pra deixar as "Downlands" de fora. Com "kilt" ou sem, aqui não é o Marrocos... portanto, os mais desavisados podem dormir tranqüilos, pois aqui (pra decepção de alguns) ainda não fazem operação de mudança de sexo. Resumindo um pouco da nossa aventura, Renata e eu decidimos viajar de carro pela terra natal de Sean Connery (pra ser honesto, a única referência de escocês famoso que me ocorre no momento já que o Mel Gibson é australiano e o Christopher Lambert é americano). É impossível estar aqui e não lembrar de filmes como "Highlander" e "Coração valente", pois a Escócia é uma terra que guarda uma aura mística e ao mesmo tempo mitológica. São mais de cinco mil anos de história preservados em castelos e escavações pré-históricas, que revelam um pouco da origem dessa gente muito amigável e dotada de uma capacidade inabalável de rir de si mesmos. Mas o que surpreende ainda mais é a beleza natural desse país, com uma vida selvagem peculiar e uma paisagem deslumbrande. Eu diria que a Escócia é um achado pra quem gosta de história e aventura num mesmo lugar.

Como as coisas aqui nesse blog/site devem andar num ritmo bem vagaroso, não deixe de acompanhar algumas das fotos no Orkut da Renata, germanicamente atualizado a cada viagem!

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Primeira viagem!


Renata diante da Torre de Londres em um raríssimo dia ensolarado na cosmopolitana capital inglesa. (Foto: Guther Faggion)

Acompanhe neste blog um pouco de nossa experiência de ver o mundo como ele é. E de perto! Embarcamos no dia 25 de março (2008) para o Reino Unido, onde começa a nossa jornada. Principalmente voltado aos familiares e amigos, faremos um esforço para incluir nesse espaço experiências bem-sucedidas, assim como aquelas que foram um fiasco, para orientar ou alertar outros viajantes. Renata e eu esperamos que vocês aproveitem esse blog pra viajar com a gente (e, quem sabe, se inspirar para fazer as suas próprias viagens).

A todos, um abraço!